Trauma e memória
Cérebro e corpo em busca do passado vivo

Peter A. Levine

Nesta obra, Peter A. Levine escreve sobre o papel da memória na compreensão de nossas experiências passadas e sobre modo como vão sendo constantemente editadas numa interação contínua com o presente, para fundamentar o modo de tratar traumas. O autor afirma que as memórias implícitas armazenadas no corpo, que não necessariamente acessíveis à consciência, exercem um papel fundamental na superação do trauma. Propõe um método apoiado na sensopercepção, que permite acessa-las e integra-las para alcançar um estado de mais equilíbrio. A obra nos ajuda a compreender o tipo de memórias implícitas que sustentam a manifestação da Gagueira Sofrimento e a forma de lidar com elas em terapia de modo a superar o sofrimento.

Gagueira: origem e tratamento

Silvia Friedman

Por meio de análise dos depoimentos de sete pessoas, capta-se a relação entre o processo de desenvolvimento da consciência e a manifestação da gagueira. Com base neste processo, aponta-se um método de abordagem terapêutico.

Gagueira e subjetividade

Silvia Friedman
Maria Claudia Cunha

Apresenta uma visão diferenciada desta frequente problemática cercada de muitas controvérsias no que diz respeito a melhor forma de tratamento por parte do conjunto de profissionais - médicos, fonoaudiólogos, psicanalistas – envolvidos. As organizadoras reuniram especialistas de renome, cujo diferencial de trabalho centra-se na compreensão da gagueira a partir da subjetividade daquilo que a manifesta. As bases teóricas que apóiam suas propostas pertencem a diferentes campos do saber, revelando como os especialistas se valem dessas teorias para construir seu trabalho terapêutico.

Os autores sugerem caminhos eficazes, que privilegiam uma escuta clínica sensível ao sofrimento dos gagos, de modo a ajudá-los a construir novas versões de si e de sua fala, apontando um novo e promissor caminho no tratamento da gagueira.

A construção do personagem bom falante

Silvia Friedman

Aborda a prática clínica fonoaudiológica voltada ao desenvolvimento da capacidade de produção fluente em casos de gagueira. Nesse processo terapêutico a gagueira é compreendida como uma manifestação biopsicossocial.

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Cartas com um paciente (co-autor)
Um processo de terapia para a gagueira

Silvia Friedman

Através de correspondências que manteve com uma pessoa que gaguejava, a autora mostra como é o processo terapêutico que realiza com seus pacientes.

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O mito do normal
Trauma, saúde e cura em um mundo doente

Gabor Maté
Daniel Maté

Gabor e Daniel Maté fazem uma investigação cuidadosa sobre o trauma, o papel da sociedade nas doenças e os caminhos possíveis para a saúde e a cura. A partir deste livro pudemos compreender que as reações de não aceitação das disfluências infantis, considerando-as como um problema a ser tratado e eliminado - bastante comuns e aceitas nos níveis familiar, escolar e da saúde - são um dos “mitos do normal” e abrem o caminho para o processo de traumatização que gera a Gagueira Sofrimento.

O poder da visão mental

Daniel J. Siegel

Explorando e explicando os trabalhos intrincados do cérebro Daniel Siegel mostra, através de casos verídicos, como se pode mudar hábitos disfuncionais por meio da visão mental, que é a base da inteligência emocional e social. A obra nos ajuda a compreender porque a Gagueira Sofrimento pode ser encarada como um trauma e de que modo se pode aumentar a percepção de si e ampliar o autoconhecimento, de modo a superar hábitos e comportamentos que podem causar transtornos.

O estilo emocional do cérebro
Como o funcionamento cerebral afeta sua maneira de pensar, sentir e viver

Richard J. Davidson
Sharon Begley

O neurocientista Richard J. Davidson explica de que maneira são formados os estilos emocionais, como funciona a conexão mente-cérebro-corpo e o que fazer para desenvolvermos padrões cerebrais que nos proporcionem mais bem-estar e qualidade de vida.
É um livro que apresenta fundamentos científicos sobre os benefícios da pratica da meditação e sugestões práticas de como realizá-la, sendo está prática considerada, por nós, central no trabalho para a superação a Gagueira Sofrimento.

O corpo guarda as marcas
Cérebro, mente e corpo na cura do trauma

Bessel Van Der Kolk

Com base em recentes descobertas científicas e em mais de trinta anos de trabalho clínico, Van der Kolk mostra como o trauma reformula o funcionamento do cérebro comprometendo varias de suas capacidades e apresenta tratamentos inovadores que oferecem novos caminhos para a recuperação de adultos e crianças ativando a neuroplasticidade natural do cérebro. Os argumentos desse livro nos ajudaram a compreender porque a Gagueira Sofrimento pode ser entendida como uma forma de Trauma de Desenvolvimento e quais os caminhos para sua superação.

Uma voz sem palavras
Como o corpo libera o trauma e restaura o bem-estar

Peter A. Levine

Esta obra de Peter A. Levine, criador da abordagem Experiência Somática, fundamenta-se na ideia de que o trauma não é uma doença nem um distúrbio, mas uma ferida causada por medo, desamparo e perda que pode ser curada com a capacidade inata de autorregular os estados elevados de ativação e as emoções intensas.
A obra nos ajuda a compreender a ferida que a gagueira natural pode passar a representar na vida de uma pessoa e indica os caminhos para curar essa ferida.

Focalização
Uma via de acesso à sabedoria corporal

Eugene T. Gendlin

A Focalização, abordagem proposta por Eugene Gendlin oferece uma maneira de articular as sensações com a parte mais subjetiva do ser, aquela anterior à lógica e que sabe, como todo organismo vivo, o que é melhor para si. Da relação entre essas partes, novas perspectivas se abrem e isso tem sido fundamental no trabalho terapêutico com as travas que se manifestam na Gagueira Sofrimento. As travas são respostas de defesa do organismo diante do perigo que gaguejar representa para o falante. No processo terapêutico a técnica da focalização favorece que a pessoa possa acessar a sensação de estar travado e permanecer nela pelo tempo necessário para perceber que o perigo está nas suas memórias e não no momento presente. Isso transforma a relação do falante como o sofrimento da gagueira.